Um sócio e um grupo de torcedores do Barcelona decidiram, nesta terça-feira (18), contestar na Justiça da União Europeia a legalidade da transferência do atacante Lionel Messi ao PSG, em agosto do ano passado. A informação foi divulgada pela agência ‘AFP’.
Defendidos pelo advogado Juan Branco, os denunciantes alegam que o PSG só conseguiu realizar a contratação por conta do adiamento (para maio de 2023) na França da aplicação do Fair Play Financeiro da UEFA.
Essas mesmas regras, que já se aplicavam na Espanha, “obrigaram o Barcelona a se separar de Messi”, criando de fato “uma distorção de concorrência da qual o PSG se aproveitou”.
A Comissão Europeia rejeitou a denúncia para investigar essa suposta ajuda estatal. Diante disso, o grupo decidiu recorrer ao Tribunal da União Europeia, com sede em Luxemburgo.
Na audiência da manhã desta terça-feira, Branco denunciou um “financiamento progressivo” do futebol e um controle da governança do esporte “deixado à Uefa”, um órgão de direito privado instalado na Suíça.
Bruno Stromsky, do serviço jurídico da Comissão, rejeitou essas alegações. Ele ressaltou que “o próprio Barcelona não apresentou denúncia” e existe um “risco de instrumentalização do direito das ajudas de Estado”.
A decisão do Tribunal da União Europeia não tem prazo para sair.
Crédito imagem: getty images
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