Hat trick, ou truque do chapéu conforme um comentarista brasileiro o define, é um acontecimento marcante no mundo do esporte. Em geral, dá-se o nome de hat trick (out hat-trick) quando acontece a realização de três feitos positivos em determinado esporte.
Reputa-se que a origem do termo se deu em 1858 durante uma partida de cricket quando o jogador H. H. Stephenson derrubou o wicket (por nossa falta de experiência com este esporte, leia-se, a base que é protegida pelo rebatedor) três vezes consecutivas. Como o feito foi tão surpreendente, os espectadores da partida espontaneamente organizaram uma coleta de dinheiro para Stephenson e o presentearam com um chapéu. Assim, dizem, surgiu o termo.
Vários esportes utilizam o termo para descrever feitos marcantes. No futebol, o termo é utilizado quando um jogador marca três gols na mesma partida. Para os ingleses, o termo hat trick traz muita nostalgia. Um hat trick selou a final da Copa do Mundo de 1966, coroando o único título mundial dos ingleses.
A mesma forma de computar, ou seja, três gols na mesma partida, também é a forma como os praticantes de hóquei e handball descrevem o feito. No rúgbi, quando um jogador marca três tries (ou mais) na mesma partida. Porém, hat trick no automobilismo ocorre quando um piloto ganha três corridas consecutivas ou vence o mesmo circuito três vezes consecutivas. Há aqueles que argumentam que três pole positions consecutivas também constituem um hat trick.
Em se tratando de futebol, no Brasil, a recompensa pelo feito parece ser o pedido de uma música. Na Inglaterra, capa de jornais de esporte e a bola da partida. Mas será que tal feito configura como bônus nos contratos dos atletas? Se não, deveria configurar, não é mesmo? Afinal de contas não é sempre que testemunhamos um hat trick independentemente da nossa preferência de modalidade de esporte.