O Imperatriz foi ao Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão (TJD-MA) para fazer uma denúncia contra o Moto Club. A alegação é que o Papão do Norte teria feito o contrato de Gleydisson Santos de forma incorreta e irregular. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE e confirmada pelo Lei em Campo.
No documento chamado de ‘Notificação de Infração’, o clube acusa que o contrato do atacante não teria sido assinado pelo jogador, e sim por terceiros. A equipe jurídica do Imperatriz apresentou supostas provas que compara a assinatura da carteira identidade de Gleydisson com a que o atleta fez no contrato com o Colorado.
Caso seja comprovada a irregularidade, o Moto Club poderá perder os pontos conquistados no Estadual de 2020 e assim, o Imperatriz assumiria a 3ª colocação na pontuação geral, podendo garantir uma vaga na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste.
A defesa do Imperatriz se baseia em três regulamentos para fazer a denúncia do caso:
– Regulamento Geral das Competições (RGC) , artigo 33;
– Regulamento do Campeonato Maranhense, artigo 5º;
– Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol (RNRTAF), artigo 6º, parágrafo 2, que prevê:
“O contrato especial de trabalho esportivo deve ser assinado, obrigatoriamente, de próprio punho pelo atleta, ou por assinatura digital, eletrônica ou biométrica”.
No documento enviado ao TJD-MA, o Imperatriz lista as partidas que o atacante foi relacionado de forma irregular (Sampaio Correia três vezes, Imperatriz e São José de Ribamar duas vezes), além de contratar um perito gráfico para verificar se a assinatura do jogador é legítima.
Em suas redes sociais, Gleydisson se disse surpreso com a denúncia e que se defenderá juntamente com a equipe jurídica do Moto Club.
“Recebi com surpresa a notícia de alguns blogs dizendo que eu falsifiquei minha assinatura. Quero dizer que não tinha nenhum motivo para fazer isso. Eu assinei meu contrato assim que cheguei em São Luís, como já fiz em outros clubes. Vou conversar com os advogados do Moto para ver as medidas contra essa calúnia”, disse o atacante em sua publicação.
O TJD-AM definirá nos próximos dias se dará ou não continuidade ao caso.
Crédito imagem: Reprodução
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