Membro do comitê médico de combate à covid-19 na Argentina, o infectologista Pedro Cahn, afirmou que se fosse presidente de um clube de futebol não viajaria até o Brasil para disputar competições. Cahn acredita que as condições para que a bola volte a rolar no país vizinho são “utópicas”.
“Se eu fosse presidente de clube, no momento atual, não iria jogar no Brasil. Isso é uma opinião pessoal. Pode mudar, é uma situação muito dinâmica, pode mudar em duas semanas. Mas hoje, me parece utópico”, disse o infectologista em entrevista ao TyC Sports, da Argentina.
Na última segunda-feira (20), a Conmebol divulgou a tabela de jogos do retorno da Libertadores, com a data marcada para o dia 15 de setembro. O futebol argentino está paralisado e sem previsão de volta, os clubes do país reclamaram da data escolhida.
“No momento, as fronteiras estão fechadas. É uma decisão que o governo federal vai tomar sobre a reabertura ou não. Hoje seria impossível ir a qualquer lado. Mesmo se viajarem, terão que fazer 14 dias de quarentena no retorno. E, com fronteiras fechadas, não poderíamos deixar entrar times estrangeiros”, comentou o infectologista.
Entre os clubes argentinos que disputam a Copa Libertadores, o Racing foi o único a não se manifestar sobre o assunto.
Crédito imagem: CedoC
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