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Investigação aponta manipulação de resultado em lutas de boxe nos Jogos Olímpicos do Rio

Uma investigação independente, conduzida pelo canadense Richard McLaren a pedido da Associação Internacional de Boxe (Aiba), concluiu que lutas disputadas nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 foram manipuladas. A informação foi revelada pelo ‘GE’.

De acordo com McLaren, havia uma “cultura de medo, intimidação e obediência” entre todo o sistema de arbitragem. O investigador e sua equipe não deram um número exato, mas falaram em 11 combates manipulados na Rio-2016.

O esquema funcionada através de autoridades da própria Aiba, que arregimentavam árbitros e juízes para corromper as lutas. Esses, eram cooptados nas seletivas olímpicas.

“Essa estrutura informal permitia cumplicidade e anuência dos árbitros e juízes, que eram designados para garantir resultados previamente acordados em combates específicos”, disse McLaren, que também fez relatórios importantes sobre esquema de dopagem na Rússia, em uma apresentação em Lausanne, na Suíça, nesta quinta-feira (30).

McLaren contou ainda que os juízes e árbitros eram informados sobre quem deveria vencer determinada luta horas antes da disputa.

Um dos exemplos que foi citado por McLaren é uma propina de 250 mil dólares (R$ 1,3 milhão) oferecidos a árbitros e juízes para que um boxeador da Mongólia vencesse um da França em uma luta semifinal.

Por fim, os investigadores disseram que as bases das manipulações começaram a ser implantadas no esporte antes dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

Até o momento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) não se manifestou sobre o caso.

Crédito imagem: Getty Images

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