A justiça argentina abriu nessa sexta-feira (27) um inquérito para apurar se houve negligência médica na morte de Diego Maradona. Em comunicado oficial, os procuradores buscam avaliar se o craque recebeu os cuidados necessários e o que aconteceu nas últimas horas. A informação foi divulgada pela AFP.
“Foi aberta uma investigação porque se trata de uma pessoa que morreu em casa e não foi assinada a certidão de óbito. Isto não significa que existam suspeitas de irregularidades”, disse uma fonte à AFP.
Algumas horas depois da morte de Maradona, Matías Morla, advogado e amigo do astro argentino, denunciou que “a ambulância demorou mais de meia hora para chegar à casa onde estava o (camisa) 10”. Por isso, avisou que iria “até o fim” para esclarecer o que aconteceu.
“É inexplicável que durante 12 horas o meu amigo (Maradona) não tenha tido a atenção médica que devia, em função do seu estado de saúde. A ambulância demorou mais de meia hora para chegar, o que é uma idiotice criminosa”, escreveu Matías Morla em suas redes sociais.
Segundo as informações da AFP, até o momento, nem Morla, nem qualquer outra pessoa da família do ex-jogador apresentaram qualquer tipo de queixa formal, ainda que um familiar tenha dito que “existem irregularidades”.
“É preciso determinar se fizeram o que deviam ou não. A enfermeira (responsável por cuidar de Maradona) fez uma declaração ao procurador no dia em que Diego morreu e depois mudou-a, para, finalmente, ir à televisão afirmar que o que declarou lhe tinha sido imposta. Portanto, existem contradições”, disse o familiar de Maradona.
Diego Maradona, 60, morreu na última quarta-feira (25) após sofrer uma parada cardiorrespiratória na sua casa em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires, onde se recuperava de uma recente cirurgia.
Crédito imagem: Getty Images
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