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Jogador iraniano é condenado à morte após ser acusado de traição por manifestação em defesa das mulheres do país

Amir Nasr-Azadani, jogador profissional de futebol, foi acusado de traição no Irã e condenado à morte após se envolver em manifestação a favor das mulheres do país. O protesto em questão questionada a morte de Mahsa Amini e terminou na morte de três policiais. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.

O jogador está entre os nove acusados da morte dos oficias na manifestação, que aconteceu no dia 25 de novembro. Azadani, de 26 anos, foi detido dois dias após o ato. Ele também é acusado de participar de um “grupo armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã”.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira (12), o sindicato dos jogadores profissionais de futebol (FIFPro) se diz “chocado” com as notícias que circulam e exige a anulação da sentença do jogador.

“A FIFPRO está chocada e enojada com os relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani enfrenta a execução no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdade básica em seu país. Somos solidários com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição”, diz o comunicado.

O Irã enfrenta uma onda de protestos em todo o país que foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial em setembro. A jovem teria sido detida pela polícia por supostamente violar as estritas regras sobre coberturas para a cabeça.

Azadani defende a camisa do Iranjavan FC, do Irã. O jogador, que se profissionalizou em 2015 no futebol, já vestiu a camisa de outros três clubes do país.

Crédito imagem: Irã

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