Na manhã desta sexta-feira (26), dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, os trens de alta velocidade da França (TGC) sofrem um “ataque massivo para paralisar a rede”, anunciou a companhia ferroviária SNCF. Estima-se que 800 mil passageiros estejam sendo afetados.
A empresa informou que as linhas Atlântica, Norte e Leste foram afetadas, depois de incêndios provocados para danificar suas instalações. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.
Diversas equipes foram enviadas para verificar os problemas e resolvê-los, mas a companhia ressalta que a situação pode se prolongar até o fim de semana. O caso é tratado como uma sabotagem, como definido pela ministra dos Esportes, Amélie Oudéa-Castera.
Durante entrevista coletiva, a ministra disse que essa não é “a primeira, nem a última das dificuldades” que serão enfrentadas durante a realização da Olimpíada. Oudéa-Castera afirmou ainda que essa ação desta sexta-feira está sabotando aos atletas.
“Este tipo de ação maliciosa e coordenada, cuja intencionalidade precisa ainda não foi estabelecida, sugere, no entanto, que não é trivial. Mas não vamos nos deixar desestabilizar. Havíamos antecipado todos esses cenários há meses. Terroristas, ultradireita, ultraesquerda, cibernéticos: todos os cenários de crise foram pensados”, disse a ministra, conforme noticiado pelo francês L’Équipe.
O Ministério Público francês informou, por meio de comunicado à imprensa, que uma investigação foi aberta para apurar o fato, a cargo da Jurisdição Nacional de Luta conta o Crime Organizado (Junalco).
Crédito imagem: DW
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