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Jordan Chiles apresenta novo apelo à Justiça da Suíça por bronze do solo nos Jogos Olímpicos de Paris

A ginasta norte-americana Jordan Chiles fez um novo apelo na Suprema Corte da Suíça para recuperar o bronze do solo da ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Paris.

Após ingressar com um recurso na semana passada, Chiles protocolou um segundo pedido contra a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS), que entregou a medalha olímpica à romena Ana Barbosu.

A Federação de Ginástica dos Estados Unidos (USA Gymnastics) também entrou com um recurso similar na Suprema Corte da Suíça. Os dois apelos pedem que as imagens da gravação de um documentário da “Netflix” sobre Simone Biles sejam consideradas como provas.

Chiles chegou a subir no pódio do solo da Olimpíada de Paris junto com a brasileira e campeã Rebeca Andrade e a também norte-americana Simone Biles, vice-campeã. Foi o primeiro pódio 100% negro da ginástica artística em Jogos Olímpicos, com direito a uma emblemática reverência das americanas à brasileira. No entanto uma decisão da Justiça alterou o resultado da prova.

Após a audiência realizada pelo CAS no dia 11 de agosto, a Corte considerou irregular o acréscimo de 0.100 dado à nota de Jordan Chiles. Esse acréscimo permitiu que a ginasta americana superasse duas romenas, Ana Barbosu e Sabrina Voinea. Sem ele, a norte-americana fica na quinta posição, com 13.666, e Barbosu e Sabrina seriam as terceiras e quartas colocadas, respectivamente, com 13,700 – Barbosu levou o bronze no critério de desempate de melhor nota de execução.

Segundo o CAS, a irregularidade ocorreu porque o recurso dos Estados Unidos para revisão da nota de Chiles foi pedido quatro segundos depois do prazo estabelecido no regulamento, que é de um minuto após o anúncio da nota.

Chiles afirma que a decisão do CAS violou seu direito de ser ouvida ao não permitir que ela e a USA Gymnastics apresentassem um vídeo que, segunda ela, comprova o pedido de revisão de nota dentro do prazo regulamentar de um minuto. A ginasta ainda alega que Hamid G Gharavi, presidente do painel do CAS, tem um conflito de interesse por já ter representado a Romênia em casos jurídicos passados.

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