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Justiça absolve Aidar e ex-diretores em processo por furto e lavagem de dinheiro no São Paulo

A Justiça absolveu de forma sumária, nesta terça-feira (5), Carlos Miguel Aidar e outras sete pessoas da acusação de furto e lavagem de dinheiro por pagamentos de honorários a um escritório de advocacia pelo São Paulo durante a última gestão do dirigente à frente do clube, entre 2014 e 2015. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.

Na decisão, a juíza Marcia Mayumi Okoda Oshiro argumentou que os pagamentos, feitos pelo São Paulo, ao escritório de advocacia de José Roberto Cortez, de cerca de R$ 4,5 milhões, foram realizados de maneira lícita, dada a ordem em decisão judicial anterior obrigando o clube a arcar com os valores dos honorários.

O Ministério Público, que poderá recorrer da decisão, apontava que os acordos feitos entre o clube e o escritório tiveram uma intermediação irregular de Aidar, que ao lado de outros acusados teria se beneficiado de parte desses valores. Esses honorários seriam objeto de fraude, na qual o foco central era lavagem de dinheiro.

Além do ex-presidente do São Paulo, foram absolvidos: Leonardo Serafim, ex-diretor jurídico; Douglas Schwartzmann, ex-diretor de marketing; José Roberto Cortez, advogado; Bruno Minelli; Cinira Maturana, ex-namorada de Aidar; Keila Cristina da Silva, sobrinha de Cinira; e Maria Eugênia Cortez, filha de José Roberto.

A investigação do Ministério Público sobre o ex-presidente do São Paulo teve início em 2015, após denúncias de fraude em transação envolvendo o zagueiro Iago Maidana. Além disso, um suposto acordo com a fornecedora de materiais esportivos Under Armour também foi alvo do órgão.

Apesar dos sete anos de investigação, o MP não conseguiu reunir provas suficientes para oferecer denúncia referentes ao caso Maidana e Under Armour. Em setembro do ano passado, o órgão levou à Justiça o processo envolvendo os pagamentos de honorários ao advogado José Roberto Cortez, na qual a decisão em primeira instância foi proferida absolvendo todos citados na ação.

Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo em 2015 após uma série de denúncias de corrupção durante sua gestão.

Crédito imagem: sãopaulofc.net

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