A Justiça de Goiás acatou nesta terça-feira (9) a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra os 16 investigados na Operação ‘Penalidade Máxima II’. A informação foi divulgada pela ‘Veja’.
Agora, essas pessoas passaram de investigadas para réus no caso. Uma delas é o zagueiro Eduardo Bauermann, que foi afastado pelo Santos. Após o processo de instrução, os acusados vão a julgamento.
Confira quem são os réus:
Jogadores:
– Eduardo Bauermann (Santos)
– Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
– Victor Ramos (Chapecoense)
– Igor Cariús (Sport)
– Paulo Miranda (Náutico)
– Fernando Neto (São Bernardo)
– Matheus Gomes (Sergipe)
Apostadores e aliciadores:
– Bruno Lopez de Moura
– Ícaro Fernando Calixto dos Santos
– Luís Felipe Rodrigues de Castro
– Victor Yamasaki Fernandes
– Zildo Peixoto Neto
– Thiago Chambó Andrade
– Romário Hugo dos Santos
– William de Oliveira Souza
– Pedro Gama dos Santos Júnior
Os casos investigados envolvem apostas para lances como punições com cartões amarelos ou vermelho e cometer pênaltis. Bruno Lopez de Moura, apostador que havia sido detido na primeira fase da operação, é visto pelo MPGO como líder da quadrilha no esquema de manipulação de resultados.
O MPGO afirma que o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.
Segundo a ‘Veja’, o MPGO pede a condenação do grupo envolvido na manipulação, além do ressarcimento de R$ 2 milhões aos cofres públicos por danos morais coletivos.
Crédito imagem: Santos/Divulgação
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