A Ponte Preta conquistou uma importante vitória fora de campo na última semana. A desembargadora Rita de Cássia Penkal Bernardino de Souza, corregedora do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), acatou o pedido de liminar do clube e suspendeu as execuções das ações trabalhistas. A medida entrou em vigor na sexta-feira, 3 de fevereiro. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
A decisão significa que a Ponte Preta fica “livre” de pagamentos e bloqueios até a “deliberação do Órgão Especial sobre o Plano Especial de Pagamento Trabalhista”. O clube fez uma proposta de “quitação uniforme e ordenada” das dívidas trabalhistas e ainda aguarda uma resposta.
Nela, a Macaca aponta que tem 114 processos trabalhistas em curso, sendo 27 em fase de execução definitiva e 38 em execução provisória. São R$ 8,6 milhões em execução definitiva e provisória, além de R$ 11,1 milhões em recursos.
Segundo o site, o pedido da Ponte Preta ainda citou que o déficit no balanço de 2021 foi superior a R$ 17 milhões e que o passivo total (entre circulante, envolvendo compromissos com vencimento em um ano, e não circulante, com prazo mais longos) está na casa dos R$ 190 milhões.
Diante desse cenário, a desembargadora reconheceu o “grave comprometimento da situação financeira” para determinar a suspensão das execuções das ações.
Importante destacar que os bloqueios anteriores à decisão permanecem, mas os valores serão destinados ao fundo do Plano Especial de Pagamento Trabalhista.
Crédito imagem: Ponte Preta
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