A Justiça do Trabalho de Belo Horizonte condenou o Cruzeiro associação a pagar R$ 19 milhões ao meia Robinho, que defendeu a Raposa entre 2016 e 2019. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
O jogador, que atualmente defende o Paysandu, está inscrito na Recuperação Judicial da associação, aprovada esta semana, e com valor de R$ 1.859.404,53, inferior à reclamação proposta na Justiça. O TRT se manifestou sobre a situação e disse que a ação deve prosseguir, com Robinho requerendo possível revisão do valor dos créditos em “momento oportuno”.
Na ação, a Justiça do Trabalho aceitou os seguintes pedidos de Robinho:
– diferenças dos salários de janeiro a maio de 2020;
– saldo do salário de junho de 2020 (5 dias);
– 13º salário proporcional de 2020 (5/12);
– férias proporcionais + 1/3 (5/12);
– diferenças de FGTS, além da multa de 40% e sobre as parcelas rescisórias de direito, conforme se apurar em liquidação, a partir de seu extrato atualizado, sob pena de indenização substitutiva;
– indenização da cláusula compensatória desportiva (artigo 28, II, § 3º) em valor correspondente a todos os salários mensais a que faria jus até o término do contrato (31/12/2021);
– multa do artigo 467 da CLT;
– multa do art. 477, § 8º da CLT;
O primeiro contrato entre Robinho e Cruzeiro foi rescindido em dezembro de 2019 e as partes firmaram novo acordo em janeiro do ano seguinte, com validade até dezembro de 2021. Na época da primeira rescisão, a Raposa ficou devendo ao meia cerca de R$ 2 milhões.
Em junho de 2020, o Cruzeiro informou que não contaria mais com o jogador.
Sem condições de pagar no momento, o Cruzeiro fez um Instrumento de confissão de dívida e de repactuação de débitos, ficando acordado o pagamento em 20 parcelas a partir de abril de 2021. No entanto, o clube não realizou os pagamentos das parcelas e o jogador levou o caso para a Justiça.
Crédito imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro
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