A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (13) o pedido de habeas corpus do preparador físico Sebastian Avellino Vargas, do Universitario, do Peru, preso em flagrante acusado de racismo durante a partida contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela Copa Sul-Americana.
Na quarta-feira, dia seguinte ao jogo, após uma audiência de custódia, Sebastian teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.
No pedido de habeas corpus, a defesa do uruguaio apontou que a prisão preventiva seria uma medida “desproporcional, considerando que ele é primário, possui residência física e trabalho lícito”.
Em sua decisão, porém, o desembargador Roberto Porto, da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirmou que não existem requisitos para a concessão da medida e que não verificou violação à presunção de inocência, “mas sim a presença de fortes indícios de autoria e de periculosidade social, em razão da gravidade concreta da conduta imputada ao paciente”.
O magistrado ressaltou ainda que a prisão cautelar se mostra adequada diante da conduta, que gerou grande indignação no meio social.
Nesta quinta-feira foram divulgados vídeos que mostram o preparador físico posicionando-se perante a torcida do Corinthians e, aparentemente, imitando um macaco.
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