A Justiça de São Paulo condenou o preparador físico Sebastián Avellino Vargas, do Universitário, do Peru, pelo crime de racismo. De acordo com o ‘UOL Esportes’, o uruguaio foi condenado a uma pena de dois anos de reclusão, mas a punição foi substituída pelo pagamento de dois salários-mínimos a uma instituição social.
O juiz Antonio Maria Patiño Zorz levou em conta na decisão que o gesto feito por Vargas, durante a partida contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela Sul-Americana, foi feito em contexto de provocação, após ser ofendido, e não aplicou uma pena mais grave como solicitava o Ministério Público.
“O vídeo juntado aos autos mostra nitidamente o réu gesticulando e imitando o animal macaco para a torcida, caracterizando conduta discriminatória e racista”, declarou o magistrado na sentença.
À Justiça, o preparador físico negou a acusação de racismo. Disse que nunca tratou pessoas negras de forma discriminatória. Segundo ele, os gestos não foram para a torcida do Corinthians, mas para alguns poucos torcedores que haviam ofendido e xingado a comissão técnica do Universitário.
O preparador físico ainda pode recorrer da decisão.
Crédito imagem: Reprodução
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo
Seja especialista estudando com renomados profissionais, experientes e atuantes na indústria do esporte, e que representam diversos players que compõem o setor: Pós-graduação Lei em Campo/Verbo em Direito Desportivo – Inscreva-se!