A Justiça de São Paulo manteve a liminar que suspendeu as execuções judiciais contra o Corinthians até o clube apresentar um plano de pagamento de dívida aos credores no Regime Centralizado de Execuções (RCE).
Segundo o blog do Perrone, a decisão do último dia 15 cita contestações feitas pelo empresário Wagner Caetano e pela Link Assessoria Esportiva, do agente André Cury, e aponta que é aguardada decisão de agravo de instrumento (recurso) apresentado pela Pixbet, ex-patrocinadora do Timão, contra a liminar.
Com a suspensão das execuções judiciais, os credores não podem bloquear as contas do Corinthians.
Wagner Caetano pede pela inadmissibilidade do RCE alegando que o clube deveria ter se transformado em SAF para obter o benefício.
A Link apresentou embargos de declaração (pedido de esclarecimentos ou correção) contestando a decisão que concedeu a liminar. A empresa acusa o clube de cometer fraude junto à Caixa Econômica Federal contra os credores que bloqueiam suas contas.
A Link aponta que o Corinthians cedeu recebíveis para Caixa Econômica Federal para pagar a dívida relativa à construção de seu estádio.
A empresa de Cury indica que a Caixa reivindica para ela valores bloqueados nas contas do clube e devolve para o Alvinegro o que ultrapassa seu pagamento. O Corinthians e o banco negam a fraude.
Crédito imagem: Divulgação
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo