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Justiça determina execução de R$ 93 milhões em dívidas trabalhistas do Vasco

As consequências da saída do Ato Trabalhista começaram a aparecer para o Vasco. O juiz Fernando Reis de Abreu, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), determinou, nesta terça-feira (17), a execução de R$ 93.579.695,94 das contas do clube. A quantia é referente a todas as dívidas trabalhistas do Cruz-Maltino na Justiça. A informação fo revelada primeiramente pelo site ‘Esporte News Mundo’.

A cobrança ocorre após a instauração nesta semana do Regime Especial de Execução Forçada (Reef) contra o Vasco. Esse processo é o passo seguinte do trâmite quando um Plano Especial de Pagamento Trabalhista (Pept), também conhecido como Ato Trabalhista, é cancelado.

O valor foi calculado pela Comissão de Credores do TRT-1 e ainda pode sofrer atualizações após uma revisão da contadoria. A penhora ocorrerá sobre diversas fontes de receitas, segundo a decisão do magistrado, até que se alcance a quantia do Reef. Confira onde será feita as execuções:

– R$ 24 milhões de imediato, junto ao Grupo Globo, por direitos de transmissão dos jogos do Vasco. Este valor foi dado como garantia pelo clube para o caso de cancelamento do Ato Trabalhista;

– 30% na sequência após o depósito dos R$ 24 milhões, junto ao Grupo Globo, por direitos de transmissão dos jogos do Vasco;

– Bloqueio das contas online do Vasco, limitado a R$ 900 mil por mês;

– 30% dos créditos do Vasco junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por premiações e classificações em torneios;

– 30% dos créditos do Vasco relacionados ao programa de sócio-torcedor;

– 30% dos créditos da VascoTV;

– 30% do valor que o Vasco tem a receber junto à Record TV pelos direitos de transmissão dos jogos do clube;

– 30% do patrocínio do Vasco junto ao Banco BMG;

– 30% do patrocínio do Vasco junto a Tim;

– 30% do patrocínio do Vasco junto a Havan;

– 30% do patrocínio do Vasco junto a Ambev.

Além disso, parte dos bens do Vasco também estão penhorados.

“Havendo bens imóveis, determino desde já a sua penhora, confeccionando-se os respectivos termos e determinando aos Cartórios de Registro de Imóveis a averbação, via ARISP. Determino que as avaliações dos imóveis sejam feitos pela leiloeira (…), sendo certo que o valor da avaliação estará embutido na comissão de leiloeira”, determinou o juiz.

Logo após a decisão milionária do Reef, o Vasco ingressou com um recurso para tentar suspender a execução.

Crédito imagem: Agência Brasil

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