Na última terça-feira (23), a Justiça determinou a penhora das receitas do Corinthians em até R$ 2,1 milhões por conta de uma dívida com o Penapolense pela compra do meia Marlone. A contratação foi realizada há cinco anos, e a ação corre nos tribunais desde 2017. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE.
Com a decisão do juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, da 1ª Vara Cível de São Paulo, a Hypera Pharma, Banco BMG, CBF, FPF e Globo terão que depositar em juízo os valores que têm de repassar ao Alvinegro.
Em 2016, o Corinthians desembolsou R$ 4 milhões para comprar 50% dos direitos econômicos de Marlone. O acordo previa que o clube paulista pagasse duas parcelas de R$ 500 mil e outras 20 mensais de R$ 150 mil, mas o Penapolense alega que não recebeu as 11 últimas prestações.
Após a reclamação, um novo acordo foi feito em 2019. Nele, o Corinthians ficou de pagar 20 parcelas de R$ 140 mil, o que também não aconteceu.
No final do ano passado, o Penapolense obteve R$ 154 mil por meio de penhora das contas do Corinthians. O valor total da cobrança já inclui multas, correções monetárias e honorários advocatícios.
Atualmente sem clube, Marlone disputou 50 jogos com a camisa do Corinthians e marcou nove gols. Após breve passagem pelo Alvinegro, foi emprestado ao Atlético-MG, Sport e Goiás, antes de ir para o Suwon FC, da Coréia do Sul.
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