A Justiça Federal de Itabaiana, de Sergipe, determinou a quebra de sigilo bancário (incluindo contas na Espanha) do atacante Diego Costa. De acordo com as autoridades, o jogador não conseguiu explicar sua relação com a empresa EsporteNet, investigada por suspeita de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A informação foi revelada pela repórter Gabriela Moreira, do ‘ge’.
O pedido não tem prazo de resposta devido ao caráter internacional e foi feito depois que o jogador prestou depoimentos para a Justiça no final do ano passado. Na ocasião, a defesa de Diego Costa alegou que o atacante era apenas um apostador comum e que entrou na investigação por conta dos altos valores colocados.
A Polícia Federal não se convenceu das alegações, principalmente por conta dos valores movimentados entre o jogador e o site. A principal suspeita é de que Diego Costa seja na verdade um financiador da empresa, que tem uma das sedes em Aracaju. O atacante negou ter qualquer tipo de relação com a empresa, que tem sua sede principal nas Ilhas Britânicas, local conhecido por ser um paraíso fiscal.
Ainda de acordo com o ‘ge’, os recursos seriam utilizados seriam utilizados para a compra de criptomoedas fora do Brasil. No entanto, as autoridades suspeitam que esse movimento seja utilizado para encobrir o envio ilegal de dinheiro para fora do país.
Contratado em agosto de 2021, Diego Costa rescindiu seu contrato com o Atlético-MG no começo de janeiro. Ao todo, foram 19 partidas disputadas pelo clube, com cinco gols marcados. O atacante ainda não acertou com outra equipe.
Crédito imagem: Pedro Souza/Atlético-MG
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