O Atlético-MG recebeu cerca de R$ 12 milhões após conquistar uma vitória na Justiça sobre o Banco Central (Bacen). A empresa financeira promoveu uma execução fiscal, há mais de 15 anos, contra o clube mineiro por irregularidades nas vendas de Taffarel e Renaldo. A informação foi divulgada pelo GE.
O processo corre na 27ª Vara Federal de Belo Horizonte desde o início de 2005. Na época, a quantia de R$ 12 milhões foi depositada pelo Galo em juízo.
O Banco Central, antigo Bacen, alegava que houve irregularidades da diretoria do Atlético-MG na época pela venda do goleiro Taffarel ao Galatasaray, da Turquia, após a Copa do Mundo de 1998, e também pela venda o atacante Renaldo ao Deportivo La Coruña, da Espanha, em 1997.
A legislação da época proibia que os clubes mantivessem recursos oriundos de transferências internacionais em bancos fora do Brasil. Eles precisavam retornar com o dinheiro em contas nacionais e através do sistema bancário brasileiro. O Galo era um dos inúmeros devedores do Bacen entre a década de 1990 e o início dos anos 2000. A multa aplicada chegava a 200% do valor das transações.
O Atlético-MG conseguiu vitórias a Justiça, e o Banco Central recorreu, mas acabou não sendo atendido. O caso foi muito debatido na última gestão, de Sérgio Sette Câmara e Lásaro Cândido, entre os anos de 2018 e 2020.
Crédito imagem: Atlético-MG
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