O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou um pedido do Vasco para ter mulheres, crianças e pessoas com deficiência nas arquibancadas de São Januário, no domingo, para a partida contra o Grêmio, pelo Brasileirão. A decisão foi proferida pela desembargadora Renata Machado Cotta.
A partida é a última da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelos incidentes na partida entre Vasco e Goiás. O Cruz-Maltino já havia atuado sem público contra Cuiabá, Cruzeiro e Athletico, e o tribunal havia autorizado no quarto jogo a presença dessa parcela de público.
Em seu pedido à Justiça, o Vasco apresentou parecer técnico de especialista afirmando que o estádio tem todas as licenças para receber público e que o plano de ação na partida contra o Goiás foi seguido. No entanto, a argumentação não foi aceita pela desembargadora, que em sua decisão, cogitou a possibilidade de confusão até mesmo por parte desse público parcial.
“Ou seja, inobstante se reconheça que a grande maioria dos atos conflituosos recorrentemente observados em decorrência de partidas futebolísticas são provocados por homens, seria leviano concluir pela impossibilidade total de que mulheres ou pessoas portadoras de alguns tipos de deficiência provoquem tumulto ou venham a confrontar violentamente com torcedores do time rival”, diz parte da decisão obtida pelo jornal ‘O Globo’.
Crédito imagem: Vasco/Divulgação
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