O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro condenou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a pagar uma indenização de R$ 60 mil a Luisa Rosa, ex-diretora de patrimônio da entidade. A informação foi divulgada pela ‘Folha de S. Paulo’.
A decisão, em primeira instância, foi proferida pelo juiz substituto Leonardo Almeida Cavalcanti e cabe recurso. A entidade que rege o futebol brasileiro afirmou que processou criminalmente a ex-funcionária por “acusações infundadas”.
Primeira diretora mulher da história da CBF, Luisa Rosa foi contratada em abril de 2022, um mês depois de Ednaldo Rodrigues ter sido eleito presidente da entidade. Ela apresentou uma denúncia de assédio moral à Comissão de Ética da confederação, na qual se dizia vítima de comportamentos que ela considerava machistas no dia a dia da entidade. Ela foi demitida um mês depois e sua reclamação foi arquivada. A ex-diretora, então, procurou a Justiça do Trabalho.
O magistrado decidiu que a CBF deve pagar a indenização “pelo abalo psíquico sofrido”. A entidade também deverá realizar um pagamento relativo a diferenças salariais, FGTS, 13º salário e horas extras, mas esse valor não foi especificado na sentença.
Crédito imagem: CBF/Divulgação
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