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Kyrie Irving, armador do Brooklyn Nets, perdeu contrato de US$ 100 milhões por recusa à vacina de Covid-19

Em entrevista coletiva de apresentação do Brooklyn Nets para a pré-temporada 2022/23 da NBA, o armador Kyrie Irving revelou que perdeu um contrato de extensão de contrato de US$ 100 milhões (R$ 540 milhões) por ter se recusado a se vacinar contra a Covid-19. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.

A decisão do atleta influenciou diretamente no número de partidas que ele atuou na temporada passada, uma vez que, na época, um decreto de Nova York impedia pessoas não vacinadas de frequentarem locais fechados, como as arenas de basquete. Isso fez com que os Nets optassem por interromper as negociações de renovação de contrato com Irving.

“Desisti de quatro anos, 100 e poucos milhões de dólares ao decidir não me vacinar e essa foi minha escolha. (Consiga este) contrato, seja vacinado ou não vacinado e há um nível de incerteza sobre seu futuro, se você estará nesta Liga, se estará neste time, então tive que lidar com isso. Aquela circunstância da vida real de perder meu emprego por esta decisão”, disse o armador.

Irving revelou também que pretendia ter a renovação de contrato ainda em 2021 e que se sentiu como se os Nets estivessem lhe dando um ultimato para se vacinar.

“Nós deveríamos ter tudo planejado antes do período de treinos no ano passado. E isso simplesmente não aconteceu por causa do meu status de não vacinado. Então, eu entendi o ponto deles e tive que viver com isso. Foi uma pílula difícil de engolir, honestamente. Senti que fui forçado a um ultimato de ter ou não um contrato, se posso ou não estar na equipe (com base) se fui ou não vacinado. Como se eles dissessem ‘tome essa decisão’”, acrescentou.

O gerente dos Nets, Sean Marks, afirma que o amador não foi colocado “contra a parede” sobre se vacinar.

“Não há ultimato sendo dado aqui. Mais uma vez, você quer pessoas confiáveis, pessoas que estão aqui e são responsáveis. Todos nós: funcionários, jogadores, treinadores, você escolhe. Não é dar a alguém um ultimato para tomar uma vacina. Essa é uma escolha completamente pessoal. Dois verões atrás, quando estávamos falando sobre negociações de contrato, foram os decretos municipais que entraram em vigor. Assim que os mandatos da vacina chegaram, você sabia como isso afetaria os jogos em casa. Foi quando as negociações do contrato pararam. Não chegou a ser algo como ‘aqui está o contrato, agora lide com isso’. Não aconteceu dessa maneira”, disse.

A pré-temporada 2022/23 da NBA começa na próxima sexta-feira (30).

Crédito imagem: getty images

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