Neto Borges não é mais atleta do Vasco. Nesta segunda-feira (14), a juíza Luciana Gonçalves de Oliveira Pereira das Neves, da 58ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, reconsiderou a decisão anterior e deferiu liminar para o jogador rescindir seu vínculo com o Cruz-Maltino. A informação foi revelada primeiramente pelo site ‘Esporte News Mundo’.
“Por todo o exposto, DEFERE-SE parcialmente a tutela de urgência, para determinar a rescisão indireta do contrato de trabalho do Autor, Vivaldo Borges dos Santos Neto, com o Réu, Clube Vasco da Gama, liberando-o do vínculo desportivo relativo, na forma do artigo art. 39, § 1°, da Lei 12.395, de 2011, devendo, entretanto, ser observado pelo Reclamante os termos do § 2º do mesmo diploma legal”, declarou a magistrada.
No pedido de reconsideração, agora aceito, novas provas foram juntadas pela defesa de Neto Borges para dar argumentação para que a liminar de rescisão contratual seja aceita.
O jogador alega falta de pagamento de salários desde dezembro de 2020 a abril de 2021, falta de recolhimento de FGTS e alega assédio moral. O total da cobrança é de R$ 770.010,28.
No início de maio, a magistrada negou o pedido liminar do jogador “por ausente motivação eficiente ao convencimento do Juízo da verossimilhança da existência do direito vindicado, indefere-se, por ora, a antecipação de tutela pretendida”.
O caso poderá render outras consequências para o Vasco. O empréstimo de Neto Borges feito com o Genk, da Bélgica, também poderá parar na Fifa. O clube carioca deve cerca de 50 mil euros (R$ 310 mil na cotação atual) aos belgas pelo empréstimo do jogador, o que ainda não foi pago.
Com a camisa do Vasco, Neto Borges disputou 23 partidas e não marcou nenhum gol. Apesar da decisão caber recurso, a tendência é de que o lateral-esquerdo retorne para o time europeu.
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