Search
Close this search box.

Londrina acionará Portimonense na FIFA por ‘calote’ na compra de atletas

Em nota oficial, o Londrina informou que irá acionar o Portimonense, de Portugal, na FIFA por não honrar sua dívida com o Tubarão referente aos direitos federativos e econômicos de três atletas.

O clube português não realizou o pagamento das parcelas acordadas no contrato firmado pelas partes na negociação de Anderson Oliveira, Pedro Casagrande e Rômulo Machado em 2019.

Somando as correções monetárias e incidência de multas devido ao atraso e não cumprimento do acordo, o Londrina cobra 568.871,19 euros (R$ 3.556.407,00 na cotação atual).

“Infelizmente o Portimonense deixou de pagar as últimas parcelas. Nos fizemos as devidas notificações extrajudiciais, mais de uma até, e todas elas não tiverem qualquer tipo de resposta. O máximo que o clube fez foi nos ligar e falar que estavam com problemas financeiros. Estamos apenas buscando o nosso direito. Tivemos que acionar a FIFA para resolver essa situação”, afirmou Eduardo Vargas, advogado do Londrina ao Lei em Campo.

Confira a nota em que o clube lamenta ter que tomar a atitude e esclareceu o assunto:

“O LEC lamenta ter que tomar tal atitude, pois considera que manter seus compromissos em dia é uma premissa básica de cada clube de futebol. 

O Tubarão informa ainda que teve a empatia necessária com o clube português e que tentou todas as formas possíveis, amigáveis e cordiais para resolver a dificuldade junto ao Portimonense Futebol SAD, que, por sua vez, solenemente vêm ignorando nossos contatos. 

Admitimos que nos causa uma certa surpresa sofrer tal calote de um clube de uma das ligas mais importantes e tradicionais da Europa, como a I Liga de Portugal. Mais espanto ainda que essa dívida seja oriunda justamente de um clube que recentemente se manteve na primeira divisão do seu país após um co-irmão ser relegado pelo não cumprimento do Fair Play Financeiro. 

O Londrina Esporte Clube considera que a atitude do Portimonense Futebol SAD não se trata apenas de um uma deselegância oriunda de um mau comportamento financeiro, mas sim uma atitude desumana

Sempre fomos um clube de muita responsabilidade financeira e sempre honramos nossos compromissos, mesmo não usufruindo de grandes orçamentos como acontece com muitas outras agremiações. E acreditamos que o futebol seria bem melhor se todos os clubes fossem assim.

Mas um calote é sempre um calote. E sim, ele nos preocupa. 

Com a já pouca entrada de receitas, que se acumula ao enorme sofrimento de toda a sociedade por causa da pandemia causada pela Covid-19, qualquer quantia é sempre muito bem-vinda e importante para seguirmos mantendo o mínimo de dignidade aos nossos funcionários, atletas, comissão técnica e a todos aqueles que dependem de nós”

Crédito imagem: Londrina/Divulgação

Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo

Compartilhe

Você pode gostar

Assine nossa newsletter

Toda sexta você receberá no seu e-mail os destaques da semana e as novidades do mundo do direito esportivo.