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Me encontrei em campo

Dois anos. O “Lei em Campo”, tornou-se leitura obrigatória para aqueles que querem se inteirar das notícias que envolvem o mundo do esporte sob a ótica do Direito. O empreendimento mostrou que o esporte vai muito além daquilo que acontece nos campos, ginásios, quadras e piscinas.

A plataforma tomou corpo. Ganhou um canal no YouTube e passou a ser uma referência nacional não apenas do ponto de vista acadêmico, como também sob o prisma da informação, levando notícias precisas e no mais das vezes em tempo real para um público que só cresce.

É um privilégio para mim poder fazer parte do “Lei em campo”. No seu mês de aniversário, só posso agradecer a oportunidade de estar há quase um ano e meio jogando nesse time. Neste artigo comemorativo, queria falar um pouco da experiência que estou tendo de me dirigir semanalmente para leitores tão especiais.

Decidi escrever sempre sobre um tema que esteja em cogitação no momento. Essa tarefa não é fácil, porque o Direito Desportivo possui uma interpenetração com praticamente todos os ramos do Direito. Isto me obriga a estudar e me aprimorar todos os dias para levar um conteúdo de qualidade para o leitor. Portanto, o maior beneficiado tem sido eu mesmo!

Nunca tive por hábito escrever artigos e ainda mais com tanta periodicidade. Acabei criando um estilo próprio e descobrindo uma veia que eu mesmo não sabia que possuía. Invariavelmente tenho feito analogias dos casos esportivos com o mundo do cinema, literatura, música, religião e etc, porque percebi o quanto que o esporte encontra alguma referência na vida, na ficção e no mundo das artes em geral.

Já me utilizei de Shakespeare, Einstein, Kundera, Sófocles e Martinho Lutero, dentre tantos outros nomes de peso em suas áreas para fundamentar meus artigos. Isto só demonstra que tudo na vida está interligado e o Direito precisa manter-se em contato com outros segmentos para não se perder em fórmulas abstratas e dissonantes da realidade.

Minhas comparações não se limitaram ao texto mas também aos títulos dos artigos, como uma forma de atrair o leitor para o conteúdo e dar uma perspectiva do que será abordado.

Cito aqui os que mais gosto: “007 contra a mentira atômica”, “Crônica de uma contaminação anunciada”, “Enroladinho Gaúcho”, “As lágrimas amargas de Neymar Jr.”, “Os embalos de sábado à noite”, “Medida desmedida”, as “Pegadas de Martinho” e “Dona Flor e seus dois regimes jurídicos”, são os meus títulos favoritos.

O fato é que acabei me encontrando no “Lei em campo”. Escrever tornou-se um hábito para mim e passo a sentir falta quando não tenho tempo ou não surge um assunto que eu tenha capacidade para desenvolver durante a semana.

Tenho também percebido o quanto que os artigos que escrevo são lidos. Recebo muitos feedbacks dos leitores. Eis um sinal da força do “Lei em campo”: um paradigma do direito desportivo e ferramenta que contribui decisivamente na disseminação da informação e no compartilhamento do conhecimento.

Vesti a camisa desse time e sempre que posso procuro ajudar para que se fortaleça ainda mais. Este não é mais um projeto. É uma realidade que só nos enche de orgulho.

Parabéns, “Lei em campo”!!!

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