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Mercado de transferências do futebol atinge níveis de antes da pandemia, aponta relatório da Fifa

Nesta terça-feira (8), a Fifa divulgou um relatório que apontou que o mercado de transferências na janela do início deste ano recuperou, quase que totalmente, os níveis anteriores à pandemia de Covid-19.

O estudo mostra que foram feitas 3.791 negociações internacionais envolvendo jogadores, movimentando uma quantidade de dinheiro próxima ao nível alcançando em janeiro de 2020.

Futebol masculino

O número de transferências no futebol masculino aumentou 28% na comparação com o ano passado, chegando a 3.534. O montante total movimentado cresceu 74,7%,  alcançando a marca de US$ 1,03 bilhão (R$ 5,4 bilhões).

Em janeiro de 2020, antes da pandemia, o número de negociações de atletas foi de 4.216, e em 2021 caiu para 2.761. Antes, em 2019, foram 3.866, e em 2018, foram 3.410.

A Europa voltou a posto de primeiro colocado em gastos totais, com US$ 927,6 milhões (R$ 4,8 bilhões), o que representa 90,2% do que foi desembolsado no restante do planeta. Os clubes da Conmebol gastaram US$ 50,1 milhões, os da Ásia US$ 30,7 milhões, os da Concacaf US$ 15,8 milhões e os da África US$ 3,7 milhões.

A Inglaterra ainda é o país do continente que mais gastou na contratação de jogadores, com US$ 349,5 milhões (R$ 1,8 bilhão). Logo atrás aparecem: Itália (US$ 113,6 milhões); Espanha (US$ 111,1 milhões); e a França (US$ 75,2 milhões).

O Brasil está na décima colocação em valor gasto, com US$ 23,1 milhões (R$ 121 milhões), e em primeiro no montante recebido, com US$ 176 milhões (R$ 925 milhões).

Futebol feminino

No futebol feminino, foram 42,8% mais transferências do que em janeiro de 2021. No total, foram 257, novo recorde histórico que supera em quase 40% a janela de janeiro de 2020, última antes da pandemia.

O valor gasto total foi de US$ 487,8 milhões, o que representa a quantia mais alta já alcançada.

Em janeiro do ano passado, os valores das transferências somados foram de US$ 310,1 milhões, e no ano anterior de US$ 193,6 milhões.

Crédito imagem: Reuters

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