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Ministério da Justiça da Itália pede extradição de Robinho e amigo por condenação a nove anos de prisão por estupro

Nesta terça-feira (4), o Ministério da Justiça da Itália pediu a extradição do ex-atacante Robinho – condenado em janeiro deste a nove anos de prisão por estupro a uma mulher albanesa. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público de Milão em fevereiro, e agora foi enviado oficialmente às autoridades brasileiros. A informação foi divulgada pela agência ‘Ansa’.

Além de Robinho, os italianos também pediram a extradição de Ricardo Falco, amigo do brasileiro, que se envolveu no episódio de violência sexual em 2013, em uma boate de Milão. Os outros quatro envolvidos no caso não foram rastreados pela Justiça italiana, e, portanto, não puderam ser processados.

O Lei em Campo explicou o que deve acontecer com Robinho com o pedido de extradição feito pela Itália.

Robinho foi condenado definitivamente a nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem albanesa de 23 anos em uma boate em Milão, em janeiro de 2013. O Supremo Tribunal da Itália, instância mais alta da justiça do país europeu, confirmou em janeiro deste ano a decisão do Tribunal de Justiça de Milão, no final de 2020.

Relembre o caso

O caso aconteceu na boate Sio Café, durante a madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Na época, a vítima, uma jovem albanesa, comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Falco e Robinho, um dos principais jogadores do Milan na ocasião, outros quatro brasileiros foram denunciados por terem participado do ato. Como todos já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, eles não foram acusados, sendo apenas citados nos autos do processo.

Em novembro de 2017, Robinho e Falcon receberam o primeiro veredicto, do Tribunal de Milão, após longa investigação da justiça italiana: foram condenados a nove anos de prisão por cometerem violência sexual em grupo. A corte se baseou no artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala da participação de duas ou mais pessoas reunidas para ato de violência sexual, forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”, no caso sob efeito de bebidas alcóolicas. Já o parecer da segunda instância, Corte de Apelação, ocorreu em 2020.

O último capítulo dessa triste história foi escrito em 19 de janeiro. A Corte de Cassação não aceitou o recurso dos advogados do jogador e confirmou a condenação de Robinho e Roberto Falco.

Crédito imagem: getty images

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