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Ministério Público do Rio Grande do Norte vai investigar crimes cometidos contra jogadores do ABC

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) informou que vai apurar os crimes cometidos contra os jogadores do ABC após a derrota para o Criciúma, no último sábado, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Após o jogo, torcedores invadiram o estacionamento interno do clube e depredaram carros dos jogadores.

Em comunicado nesta segunda-feira (10), o MPRN disse que vai oficiar a Polícia Civil para que seja instaurado um inquérito policial para investigar possíveis crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa, dano ao patrimônio privado, ameaça e provocar tumulto em arena esportiva.

“O MPRN já requereu da Polícia Militar um relatório dos fatos registrados no Frasqueirão e vai se reunir com as forças de segurança e com o clube ainda nesta semana para avaliar os fatos registrados. O MPRN antecipa que alguns dos criminosos já foram identificados e que providências serão tomadas em relação a essas pessoas”, diz o comunicado do órgão.

Nas redes sociais, uma imagem publicada pelo atacante Welliton viralizou. O jogador mostrou o estrago feito por uma pedra em seu carro.

“Isso é um absurdo. Quebraram meu carro dentro do meu ambiente de trabalho. Se tivesse alguém da minha família dentro do carro poderia ter matado alguém. Isso nunca será futebol”, escreveu.

Em coletiva, o executivo de futebol do ABC, Marcelo Segurado, cobrou apoio do poder público para punir os invasores.

“Até quando isso vai acontecer? Até quando nós vamos ficar reféns dessas minorias? A verdadeira torcida do ABC apoiou o time, viu que o time teve momentos bons no jogo, e infelizmente, mais uma fatalidade, a gente não saiu vencedor do jogo. Aí vem essas pessoas achando que, através dessa violência, tacando uma pedra, que pode pegar numa criança, em qualquer pessoa. Até quando o nosso futebol brasileiro vai estar vivenciando esse tipo de situação? O poder público precisa tomar providência em relação a isso, em função de termos penalidades para essas pessoas que cometem esse tipo de barbárie”, declarou.

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