O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça a soltura de cinco torcedores do São Paulo que continuam presos pelo ataque ao ônibus que transportava a delegação são paulina há três semanas atrás, antes da partida contra o Coritiba, no Morumbi. A informação foi divulgada primeiramente pelo GE.
De acordo com o promotor Roberto Bacal, do Anexo do Torcedor do Tribunal de Justiça paulista, há risco de que as prisões sejam passíveis de “redundar em futura injustiça”. Para ele, até o momento, a investigação não avançou a ponto de individualizar a conduta de cada uma das 14 pessoas que foram presas por estarem envolvidas na emboscada. Dessas, nove foram liberadas horas depois.
As prisões preventivas foram decretadas pela juíza Vivian Brenner de Oliveira um dia depois do ataque. A magistrada argumentou a prisão dos cincos homens por eles já terem antecedentes criminais, sendo quatro com crimes relacionados ao Estatuto do Torcedor.
O promotor pede a liberdade provisória dos cinco torcedores, desde que cumpram medidas cautelares, tais como a proibição de se aproximarem de estádios de futebol.
O MP denunciou 14 pessoas pelo ataque ao ônibus do São Paulo. Todos responderão pelos seguintes crimes: associação criminosa, dano qualificado, resistência, lesão corporal e tumulto em evento esportivo.
A denúncia, ainda não analisada, foi transferida para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), onde funciona o Anexo do Torcedor.
Crédito imagem: Reprodução
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