A presidência do comitê organizador de Tóquio 2020 deverá ser ocupada nos próximos dias. O nome favorito para assumir é o de Seiko Hashimoto, política e ex-atleta que representou o Japão em sete Olimpíadas. A informação foi divulgada primeiramente pelo The Guardian.
O comitê foi forçado a procurar um novo presidente depois que seu chefe anterior, Yoshiro Mori, renunciou na semana passada após fazer comentários sexistas sobre as mulheres.
Um painel formado para encontrar o substituto disse nesta quarta-feira (17) que Hashimoto, deverá ser a escolhida para ocupar o cargo. As autoridades olímpicas esperam que a nomeação da ex-atleta estabeleça um ponto final nas declarações de Mori e permita que se concentrem nos principais problemas que enfrentam os Jogos com a pandemia.
O painel, que é composto por um número igualitário de homens e mulheres, pode convocar Hashimoto no próximo final de semana, após sua escolha ser aprovada pelo conselho executivo do comitê organizador. No entanto, de acordo com o site Kyodo News, Hashimoto expressou dúvidas sobre assumir o cargo.
Dias depois de Mori deixar o cargo, os preparativos para os Jogos sofreram um novo golpe nesta quarta-feira, quando um governador local disse que sua prefeitura estava considerando se tirar do revezamento da tocha olímpica, que deverá começar no final do próximo mês.
“Se as condições atuais continuarem, acho que devemos evitar a realização das Olimpíadas. Mas dada esta situação em que aqueles que deveriam criar um ambiente onde pudéssemos desfrutar com segurança das Olimpíadas não fizeram o que precisavam … Não posso deixar de dizer que seria difícil para Shimane contribuir para a realização de o revezamento da tocha olímpica”, disse Tatsuya Maruyama, governador da prefeitura de Shimane.
É esperado que cerca de 10 mil corredores carreguem a tocha pelas 47 prefeituras do Japão, passando por 859 locais ao longo de 121 dias antes da cerimônia de abertura no estádio nacional de Tóquio em 23 de julho.
Crédito imagem: AFP
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