A pandemia de Covid-19 trouxe inúmeras consequências para o mundo, em especial para os países mais pobres e populosos, como o Brasil. Um dos maiores problemas acentuados nos últimos meses foi a fome. Pensando nisso, o esporte decidiu se unir para ajudar os mais necessitados e no próximo sábado, 22 de maio, será o dia da campanha ‘Driblando a Fome’, realizada em conjunto por diferentes instituições esportivas.
Planejada pela Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD), a campanha busca a arrecadação de recursos para compra de cestas básicas que serão imediatamente doadas para comunidades carentes. Diferentes clubes, instituições e jogadores já aderiram ao projeto e contribuíram de alguma forma.
Em entrevista ao Lei em Campo, o presidente da ANDD e Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Augusto Caputo, contou um pouco sobre a campanha ‘Driblando a Fome’ e suas expectativas.
“A gente vê a miséria tão próxima e encontramos através do ‘Driblando a Fome’ uma maneira de ajudar essas pessoas necessitadas. É um pouquinho que vai se somando a outro pouquinho e quem sabe nós não conseguimos tornar isso em uma campanha nacional? O projeto me trouxe esperança!”, disse o ministro.
Caputo afirma que a campanha, mesmo ainda no começo, “já é um sucesso”.
“Conseguimos distribuir em uma primeira chamada cerca de 180 cestas básicas para uma comunidade muito carente em Brasília. É de uma alegria enorme, me emocionei muito e estou muito feliz. Você vê a felicidade de uma pessoa dizendo que vai conseguir se alimentar não tem preço. Esperamos que nesse dia 22 possamos anunciar que vamos ajudar ainda mais pessoas”, contou o ministro”, completou.
A fome é um problema que assola o Brasil. A questão foi explicitada no Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), que constatou que nos últimos meses do ano passado cerca de 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar.
A sondagem inédita estima que 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020 e 9% deles vivenciaram insegurança alimentar grave, isto é, passaram fome, nos três meses anteriores ao período de coleta, feita em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios. De acordo com os pesquisadores, o número encontrado de 19 milhões de brasileiros que passaram fome na pandemia do novo coronavírus é o dobro do que foi registrado em 2009, com o retorno ao nível observado em 2004.
O tema é um problema global e precisa cada ver mais ser discutido.
O projeto também conta com a parceria e apoio do Lei em Campo, Escola Nacional de Justiça Desportiva (ENAJD), FutClass (Academia de Futebol), Instituto Brasileiro de Direito Desportivo (IBDD), Sociedade Brasileira de Direito Desportivo (SBDD), Instituto Iberoamericano de Direito Desportivo (IIDD) e FUTJUR.
“Nossos parceiros são sensacionais. Todos estão ajudando demais, espero que essa campanha só cresça!”, finalizou Caputo.
Você também pode fazer parte da corrente do bem na luta contra fome. Faça sua doação: PIX:19.296.405/0001-47
#JuntosSomosFortes #DriblandoAFome
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo
Nossa seleção de especialistas prepara você para o mercado de trabalho: pós-graduação CERS/Lei em Campo de Direito Desportivo. Inscreva-se!