O Ministério Público da cidade de Turim, da Itália, encontrou documentos assinados pelo atacante Cristiano Ronaldo e por dirigentes da Juventus nos quais o clube prometia o pagamento de 20 milhões de euros (R$ 105 milhões) em meio ao anúncio de cortes de salários durante a pandemia de Covid-19. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
Segundo o site, a investigação das autoridades italianas sobre irregularidades na contabilidade da Juventus teve início em novembro do ano passado.
Os procuradores de Turim analisaram os últimos três balanços financeiros do clube italiano e encontraram indícios de crime por “falsas comunicações de empresas cotadas e emissão de faturas de operações inexistentes”.
A diretoria da Juventus teria falsificado dados de contabilidade, e os jogadores não teriam renunciado a quatro meses de salários durante a pandemia.
A denúncia apontou ainda outro problema: o pagamento de indenizações a agentes de futebol por operações (transferência de jogadores) que não aconteceram.
Entre os dirigentes já indiciados estão o presidente do clube, Andrea Agnelli, o vice-presidente Pavel Nedved (ex-jogador), o antigo diretor esportivo Fabio Paratici, e mais 12 pessoas. A pessoa jurídica da Juventus também foi alvo de ação da promotoria.
Crédito imagem: getty images
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