O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou, nesta segunda-feira (4), o torcedor do Atlético-MG, Yuri Ramon Pereira de Oliveira, pelo assassinato do cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade durante uma briga entre as torcidas organizadas Galoucura e Máfia Azul, em março deste ano.
De acordo com a denúncia, o homicídio foi praticado por motivo torpe, que dificultou a defesa da vítima e pode ser definido como “crime de ódio”.
Yuri teve a conversão temporária para preventiva e segue foragido. Em caso de condenação, a pena do integrante da Galoucura pode chegar a 30 anos.
A briga
O confrontou ocorreu no dia 6 de março, horas antes do clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro. De acordo com a Polícia Militar, 50 pessoas participaram da briga na Região Leste de Belo Horizonte.
Segundo a denúncia, em um determinado momento do confronto, Yuri sacou uma arma de fogo, que portava ilegalmente, e atirou contra Rodrigo.
“Mesmo após tais atos, o denunciado continuou no palco dos eventos, vindo a apontar novamente a arma de fogo em direção a outros torcedores rivais, conforme imagens de fls. 513, chegando a fazer um movimento ‘engatilhando’ a arma, desistindo de efetuar novos disparos porque seus colegas de torcida entraram na linha de frente de sua mira”, diz a denúncia.
Rodrigo chegou a ser encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
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