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MP espanhol pede dois anos e meio de prisão para Luis Rubiales por beijo forçado em Jenni Hermoso

O Ministério Público da Espanha pediu, nesta quarta-feira (27), uma pena de dois anos e meio de prisão para o ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, pelo beijo forçado na atacante Jenni Hermoso durante a cerimônia de premiação na final da Copa do Mundo Feminina, na Austrália. A informação foi divulgada pelo jornal ‘Marca’.

Rubiales é acusado de um crime de agressão sexual, pelo próprio beijo, e outro de coação, por ter pressionado a atleta a “justificar e aprovar o beijo que recebeu contra sua vontade”, conforme indicou o Ministério Público em seu documento.

Em janeiro, o juiz do Tribunal Nacional Francisco de Jorge propôs julgar o dirigente pelo beijo forçado. O magistrado propôs, ainda, julgar o diretor esportivo da seleção masculina, Albert Luque, o ex-técnico da seleção feminina, Jorge Vilda, e o ex-gerente de marketing da Federação, Rubén Rivera, pelas posteriores pressões as quais a jogadora foi submetida.

No despacho, o juiz concluiu que o beijo “não foi consensual e foi uma iniciativa unilateral e surpreendente” de Rubiales. O magistrado acrescentou que a finalidade erótica ou não, ou o estado de euforia e agitação vividos em consequência do triunfo esportivo, são elementos cujas consequências jurídicas devem ser avaliadas no julgamento oral perante o órgão responsável pela acusação.

Por conta do beijo forçado em Jenni Hermoso, Rubiales foi banido por três anos pela FIFA. Ele também está sendo investigado por conta do acordo que fez com que a Supercopa da Espanha passasse a ser disputada na Arábia Saudita.

Crédito imagem: getty images

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