O Ministério Público Federal (MPF) denunciou Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, por gestão fraudulenta e envio indevido de recursos. Além dele, Nelson José Guitti Guimarães, Demian Fiocca, Geoffrey David Cleaver e Gustavo Henrique Lins Peixoto também foram denunciados em operação que foi chamada de Greenfield. A informação foi revelada primeiramente pelo ‘GE’.
O mandatário do Flamengo e os demais citados, representantes das empresas Mare e Mantiq, estão sendo acusados de terem lesado os fundos de pensão Funcef, Petros e Previ. De acordo com a denúncia, o FIP Brasil Petróleo 1, fundo gerido pelos executivos, remeteu dinheiro para o exterior, algo não permitido pelo regulamento do FIP.
Segundo o MPF, a empresa americana Deepflex foi usada na operação. O dinheiro foi irregularmente remitido para o exterior e a companhia decretou falência, fazendo sumir toda a quantia que havia recebido.
A principal manobra utilizada para viabilizar a suposta irregularidade teve como pilar a criação das empresas Brasil Petróleo e Participações SA e Deepflex do Brasil. Ambas sendo utilizadas como fachada para aplicar na Deepflex. Na prática, o dinheiro era enviado para empresas brasileiras, que enviavam para o exterior.
Por fim, o MPF calcula que o rombo ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões e pede que os denunciados paguem o triplo da quantia, que teria de ser corrigida a partida da taxa Selic.
Crédito imagem: Flamengo
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