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Nove participantes da Superliga são reintegrados na Associação Europeia de Clubes; Barcelona, Real Madrid e Juventus ficam de fora

A Associação Europeia de Clubes (ECA, em inglês) confirmou nesta segunda-feira (16) que nove dos 12 clubes fundadores da Superliga Europeia firmaram um contrato para retornarem à associação, que atualmente é comandada por Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG. São eles: Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Inter de Milão, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Milan e Tottenham.

Em comunicado, a ECA disse que houve um “exaustivo processo” de reintegração dos clubes, que finalmente admitiram que o projeto da nova competição europeia “não estava nos interesses da comunidade do futebol em geral” e por isso acabaram sendo aceitos.

“Na sua decisão, e após um exaustivo processo de reintegração pelos clubes e reavaliação pela ECA nos últimos meses, a Comissão Executiva da ECA levou em consideração o reconhecimento dos clubes que o projeto da chamada Superliga não era do interesse da comunidade futebolística em geral e suas decisões comunicadas publicamente de abandonar totalmente o projeto. O conselho de administração da ECA também reconheceu a vontade declarada dos clubes de se envolverem ativamente com a ECA na sua missão coletiva de desenvolver o futebol de clubes europeu, no interesse aberto e transparente de todos, não apenas de alguns”, diz parte do comunicado.

O acordo dificultará que esses clubes participem de novos projetos independentes da ECA e da Uefa.

“Esta decisão do Conselho de Administração da ECA marca o fim de um episódio lamentável e turbulento para o futebol europeu e alinha-se com o foco incansável da ECA no fortalecimento da unidade no futebol europeu”, finaliza a associação.

A ECA adiantou que os casos de Barcelona, Real Madrid e Juventus, apontados como os principais mentores da criação da Superliga Europeia e que atualmente respondem a um processo disciplinar da Uefa, serão avaliados mais tarde. Enquanto isso, seguem de fora da associação, que volta a ganhar força no continente.

Esses três clubes continuam defendendo a criação da Superliga e estão tentando de todas as formas se proteger das ações disciplinares da entidade que rege o futebol europeu. Recentemente, uma decisão de um tribunal comercial de Madrid declarou que as tentativas da Uefa de punir essas equipes são contra as leis de competição da União Europeia.

No mês passado, o trio publicou um comunicado para afirmar que a decisão também evita que os termos dos acordos da Uefa com as outras noves equipes possam ser postos em prática e que o desrespeito pela decisão pode levar a multas.

Crédito imagem: Reprodução

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