No último sábado (1), a NBA acertou o novo convênio coletivo com a Associação de Jogadores da Liga Americana de Basquete (NBPA) com duração de sete anos. Entre as novidades está o uso liberado da maconha para os atletas. A informação foi divulgada pelo ‘UOL Esporte’.
Pelo convênio atual, a maconha está na lista de substâncias proibidas, mas a suspensão de cincos jogos somente é aplicada aos jogadores que forem pegos três vezes no exame antidoping.
Com o passar dos anos, a regra foi sendo afrouxada até que o uso começou a ser liberado com algumas restrições. O novo acordo legalizou a substância totalmente.
A cannabis é proibida pelo código da Agência Mundial Antidopagem (WADA) por conter etrahidrocanabinol (THC), classificada como “substância de abuso”. O canabidiol (CBD), também encontrado na maconha, é liberado por não ter efeito narcótico e tem sido utilizado para melhorias em dores crônicas e aspectos emocionais. No entanto, a NBA segue as próprias regras antidopagem.
“É um momento em que você está em paz com a sua mente, com o seu corpo, com a sua alma. Isso é o que querem”, declarou JR Smith, um dos grandes defensores da mudança.
“Se você ama, você ama. Se não ama, nem experimenta. Maconha é só maconha, não faz mal a ninguém. Ajuda e melhora. Não é um debate”, completou Kevin Durant, do Phoenix Suns.
Em nenhuma outra liga dos Estados Unidos é permitido o uso da maconha, embora a NFL também esteja estudando sua liberalização progressiva.
Crédito imagem: Getty Images
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