Na semana de seu falecimento e sepultamento (programado para o dia 17 de abril), não poderíamos deixar de prestar nossa singela homenagem ao Príncipe Philip.
Príncipe consorte por cerca de 70 anos, prestou serviços ao lado da Rainha Elizabeth II em várias áreas públicas, como é o costume local. Oficial da marinha britânica, foi veterano da da Segunda Guerra Mundial.
Curiosamente, não recebeu o título de ‘Rei Consorte’ assim como também não ocorreu nas duas outras ocasiões em que o Reino Unido teve rainhas: Rainha Anne (entre março de 1702 e maio de 1707) com seu esposo George da Dinamarca; e Rainha Vitoria (entre junho de 1837 e janeiro de 1901) com seu esposo Albert.
Amante dos esportes, jogou críquete e polo. Incentivou as modalidades equestres como poucos. Competindo seis vezes em campeonatos mundiais (e três europeus) de condução de carruagem, alavancou o interesse por esportes equestres, uma de suas paixões.
No futebol, ele será lembrado por participar de inúmeras inaugurações de estádios e projetos arquitetônicos, como o Emirates Stadium, a casa do Arsenal FC, em 2006. E, é claro, por ter participado da premiação da maior conquista do futebol inglês, o mundial de 1966. Ao lado da Rainha Elizabeth II, entregou as medalhas de ouro aos jogadores do English team.
Celebridade presente nas mais tradicionais corridas de cavalo no Reino Unido, provavelmente teria estado presente no Grand National (corrida anual em Liverpool realizada desde 1839) no dia 10 de abril não fosse seu falecimento um dia antes. Teria testemunhado a vitória histórica da primeira mulher a vencer a corrida de obstáculos do Grand National, a irlandesa de 31 anos de idade, Rachael Blackmore.
Presidiu a International Equestrian Federation entre 1964 e 1986, sendo a presidência mais longa da história daquela federação.
Príncipe Philip também será lembrado no Reino Unido como membro da realeza com uma profunda conexão com o esporte.
