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O polêmico cartão amarelo de Gabigol na final do Carioca

Gabriel Barbosa foi expulso no primeiro jogo da final do Carioca e será desfalque para o segundo jogo.

O Flamengo ganhava o jogo por 2 a 1, quando aos 47 minutos do segundo tempo sobe a placa de substituição da equipe rubro-negro, o atacante número 9, Gabigol, seria substituído. Porém, algo acontece em campo, as imagens da TV não mostram, e de repente o árbitro, Wagner Magalhães, aplica o segundo amarelo seguido do cartão vermelho para Gabigol.

Na súmula do jogo consta que Gabigol foi expulso por reclamação ao dizer: “Sou eu que vou sair, porra.”

Na Regra do Jogo consta por quais infrações um jogador deve ser advertido com cartão, entre eles constam:

“Infrações puníveis com Advertência com Cartão Amarelo-CA

Um jogador deve ser advertido com cartão amarelo por:

  • retardar o reinício do jogo;
  • discordar das decisões da arbitragem com palavras ou ações;
  • infringir persistentemente as regras do jogo (não há número específico nem padrão para caracterizar “infração persistente”;
  • praticar atitude antidesportiva;”

Não dá para saber a entonação da reclamação, se foi acintosa ou não, assim como também fica difícil analisar o contexto dessa reclamação no jogo como um todo. O que sabemos é que muitos reclamam quando o árbitro não cumpre a regra e deixa o jogador extrapolar, mas também questionam quando o árbitro a cumpre em certas ocasiões por achar que exagerou.

O fato é que ninguém apita com o livro de regras “embaixo do braço”, é preciso entender de regras, de arbitragem, de futebol e tudo que está envolvido. Leitura, feeling, controle de jogo são alguns fatores essenciais para um árbitro dentro de campo. Tomada de decisão, “inteligência” para conduzir uma partida são peças importantes para a arbitragem, mas sem dúvida que isso inclui aplicar as regras do jogo.

Muitas vezes, no campo e durante o jogo, a partida apresenta situações ou momentos dificílimos, que quem está assistindo de fora não consegue ter noção das proporções que as reclamações tomam, o grau de dificuldade daquele jogo para a arbitragem dentro do campo. Em alguns jogos o desgaste mental da arbitragem é maior que o físico, justamente pelo grau de dificuldade do jogo, mas quem está assistindo da arquibancada ou TV não se dá conta disso.

Como diz a frase: “Nem tudo que parece é.” Muitas vezes ocorrem dois jogos em um só, aquele dentro do campo e o que todos estão vendo fora dele.

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