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Oito profissionais de saúde vão a julgamento por morte de Maradona

Nesta terça-feira (18), a Justiça argentina confirmou que vai submeter a julgamento oral os oitos profissionais de saúde acusados pela morte de Diego Maradona, em 25 de novembro de 2020. A informação foi divulgada pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’.

A Câmara de Apelações concluiu que o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov e outros seis acusados serão julgados por homicídio simples com dolo eventual, em um processo que ainda não teve início.

As defesas dos acusados haviam solicitado ao tribunal de segunda instância que mudasse o caráter do processo para uma acusação mais leve, porém a Câmara de Apelações ratificou a tipificação do crime, que tem penas de 8 a 25 anos de prisão.

O juiz do processo, Orlando Díaz, havia aceitado o relatório do promotor no qual constava que o trabalho da equipe médica que tratou Maradona foi classificado como “irresponsável” e “deficiente”.

Em sua resolução, o juiz questionou “a conduta que cada um dos arguidos (acusados) havia demonstrado, não cumprindo o mandato de atuação que a boa prática médica lhes impôs”.

Os oito réus aguardam o julgamento oral em liberdade, em um processo que pode começar apenas em 2024. Além de Luque e Cosachov, foram acusados o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.

Maradona morreu aos 60 anos, quando se recuperava de cirurgia após uma contusão na cabeça sofrida em um acidente doméstico. Ele estava internado em casa, em uma residência no bairro de Tigre.

Crédito imagem: Reprodução/Instagram

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