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Onde a Red Bull não deu certo

Em 10 anos o RB Leipzig saiu da quarta divisão da Alemanha para a semifinais da Champions League. A equipe alemã é uma das 5 equipes de futebol da Red Bull. Os outros times são o Red Bull Salzburg da Áustria (sede da empresa), o New York Red Bulls dos EUA, o Red Bull Brasil e o Red Bull Bragantino, ambos do Brasil.

Destas equipes, a única que não carrega o Red Bull no nome é justamente o Leipzig, eis que a os Estatutos da Federação Alemã proíbem nome de empresas no clube, exceto que ela seja dona do clube há mais de 20 anos, como no caso do Bayer Leverkusen.

O RB que antecede o Leipzig é RasenBallsport que significa algo como “esporte com bola na grama”.

Outra curiosidade é de que o RB Leipzig teve, também por questões estatutárias, que eliminar em seu escudo todos os traços que remetessem ao logotipo da Red Bull. Para tanto, adicionou aos touros traços que dessem ideia de movimento e eliminaram o fundo amarelo.

Conhecida no mundo esportivo por investir 30% do seu faturamento em esportes, a Red Bull, dentre várias inserções no esporte, tem ou teve equipe de Fórmula 1, de moto GP, na Stock Car, na Nascar e  investe em competições e eventos como a Red Bull Air Race.

Exemplo de sucesso na relação marca, produto e esporte, a Red Bull, empresa de um produto, o energético de mesmo nome, realiza, como ninguém mais a ativação de sua marca com os esportes.

O que pouca gente sabe é que nem todas as investidas da empresa austríaca tiveram sucesso.

Em 2008 a companhia de energéticos criou o Red Bull Ghana no país africano como uma academia de futebol que, dois anos depois, iniciou suas atividades profissionais ao disputar a segunda divisão.

Entretanto, a equipe não conseguiu ascender à primeira divisão de Gana e, para piorar, em 2013 foi rebaixado para a terceira divisão.

Diante do estrondoso fracasso desportivo, a Red Bull aboliu o clube que foi fundido com o West African Footbal Academy SC, que pertence ao holandês Feyenoord.

Todo caminho de sucesso é composto também por fracassos. Assim, por óbvio, o fato do Red Bull Ghana não ter dado certo não afeta em nada as brilhantes estratégias de marketing e a grande expertise demonstrada pela empresa de energéticos na gestão esportiva.

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