A Operação ‘Penalidade Máxima’, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), avançou para outros estados e identificou suspeitas de manipulação de resultados em cinco partidas da Série A do Campeonato Brasileiro do ano passado. Até então, apenas jogos da Série B estavam sob suspeita. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
Nesta terça-feira (18), o MPGO juntamente de autoridades estaduais está cumprindo três mandados de prisão preventiva e mais de 20 mandados de busca e apreensão. A operação abrange seis estados e 16 cidades.
Um dos alvos da operação é o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, que teve passagens por Palmeiras, Vasco e Portuguesa. Ele foi conduzido para depoimento e teve o celular apreendido para investigação.
De acordo com os investigadores, existe a suspeita de que pelo menos cinco jogos da Série A em 2022 tenham sido manipulados por apostadores. Também estão na lista do MPGO jogos dos campeonatos estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo. Todas as partidas aconteceram no ano passado.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça de Goiás e estão sendo cumpridos em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
O MP explica que o grupo criminoso cooptava jogadores com ofertas que variavam entre R$ 50 mil e R$ 100 mil para que cometessem lances específicos nos jogos, como um número determinado de faltas, levar cartão amarelo, garantir um número específico de escanteios para um dos lados e até atuar para a derrota do próprio time.
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo