Search
Close this search box.

Para CBF, São Paulo “não tem razão” na reclamação de agressão de Jô

Nesta sexta-feira (4), a ouvidoria de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) considerou que o São Paulo “não tem razão” no ofício enviado à entidade na qual reclama da arbitragem no clássico contra o Corinthians, no último domingo (30), pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. A informação foi divulgada inicialmente pelo GE.

O principal motivo para o envio do ofício foi a não expulsão do atacante Jô, do Corinthians, por conta de um soco nas costas do zagueiro Diego Costa, do São Paulo, aos 23 minutos do segundo tempo. Apesar da reclamação dos jogadores são paulinos, o VAR analisou o lance, e não apontou que deveria ser mostrado o cartão vermelho. De acordo com a ouvidoria, no lance “não houve força excessiva” para uma expulsão.

“O fato não caracterizou ação com força excessiva ou brutalidade, para justificar a expulsão do jogador. Desse modo, apesar da atuação do VAR não haver sido a mais correta tecnicamente, ainda que ele houvesse apurado o outro fato, chegaria à mesma conclusão, ou seja, a de que não teria havido fato para justificar cartão vermelho, como o fez, mas relativamente ao lance efetivamente checado”, diz um dos trechos que está no documento.

Após a grande repercussão do lance na segunda-feira (31) a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analisou o lance e denunciou Jô no artigo 254-A (agressão física) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que prevê de quatro a 12 jogos de suspensão.

O documento ainda afirma que o São Paulo “não tem razão” na reclamação que fez:

“A sem-razão do Reclamante, todavia e primeiramente, está em que a equipe de arbitragem nem “ignorou” nem, principalmente, “protegeu” a indevida ação do jogador do Corinthians. Com efeito, tanto o árbitro de campo como o próprio VAR – embora este mereça uma observação à parte – envidaram esforços para detectar o fato. Realmente, pois o arbitro parou o jogo, provocou a checagem e esperou o parecer do VAR. Este, de seu turno, usou as câmeras que lhe pareceram mais adequadas para tentar captar o incidente, mas não obteve êxito, principalmente porque teve sua atenção desviada por outro fato entre os mesmos jogadores”

Crédito imagem: Reprodução

Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo

Compartilhe

Você pode gostar

Assine nossa newsletter

Toda sexta você receberá no seu e-mail os destaques da semana e as novidades do mundo do direito esportivo.