O atacante Paulinho, do Atlético-MG, fez sua estreia pela Seleção Brasileira nesta quinta-feira (16) diante da Colômbia. Após a partida, o jogador foi alvo de intolerância religiosa nas redes sociais.
“Se macumba funcionasse, Bahia seria rica”, “Cadê seu Exu agora, Paulinho?”, “Foi só esse macumbeiro vagabundo, desperdiçador de farofa entrar que tomamos a virada”. Esses foram algumas das mensagens nas redes sociais que foram direcionadas ao atacante.
Paulinho, que é praticante do Candomblé, agradeceu a Exu (um dos principais Orixás da religião) nas redes sociais após ser convocado.
O Atlético-MG se pronunciou sobre os ataques sofridos por Paulinho. Em nota oficial, o clube reiterou que a intolerância religiosa é crime e que deve ser combatida por todos.
“A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!”, escreveu.
Outro a se manifestar foi o Vasco, clube onde Paulinho foi formado.
“O #VascoDaGama repudia veementemente a intolerância religiosa sofrida pelo atacante da Seleção Brasileira, Paulinho, e presta pronto apoio ao cria da #BaseForte.Ressaltamos a importância do respeito a todas as religiões e credos. O preconceito deve ser combatido em prol de uma sociedade plural, para que cada indivíduo possa, em paz, expressar a sua fé”.
Crédito imagem: Mohamed Bissar/CBF
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