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Polícia Civil de São Paulo notifica Corinthians e pede contrato com a VaideBet

A Polícia Civil de São Paulo enviou uma notificação ao Corinthians, endereçada ao presidente Augusto Melo, na última terça-feira (4), pedindo para ver o contrato com a patrocinadora máster do clube, a casa de aposta VaideBet. O pedido também faz questionamentos sobre uma possível “laranja” usada na intermediação do acordo.

No ofício, assinado pelo delegado Tiago Fernando Correia, a Polícia Civil pediu o contrato com a VaideBet, informações sobre a eventual intermediação da empresa Rede Social Media e Design, além do encaminhamento de algum instrumento, como um contrato de intermediação, que formalize a Rede Social Media Design como parte no negócio com a VaideBet.

A Polícia também notificou Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design, e Edna Oliveira dos Santos, uma mulher residente na cidade de Peruíbe, litoral Sul de São Paulo, e que teve o nome envolvido no caso como sendo a suposta “laranja”.

VaideBet cobra esclarecimentos do Corinthians

No último dia 27, a casa de apostas enviou uma notificação extrajudicial ao Corinthians cobrando esclarecimentos do caso. A VaideBet diz que “a vinculação do nome da VaideBet com o presente escândalo envolvendo a diretoria do Corinthians e a intermediadora tornam a presente relação contratual excessivamente onerosa para o patrocinador, na medida que vincula a marca a uma situação negativa, causando desprestígio, potencial prejuízo e risco de baixo retorno do investimento realizado na entidade desportiva”.

O escândalo em que a VaideBet se refere é a denúncia feita pelo jornalista Juca Kfouri, do UOL Esporte, de que a Rede Social Media Design, empresa que intermediou o contrato de patrocínio, repassou parte do valor recebido em comissão a uma empresa “laranja”, chamada Neoway Soluções Integradas em Serviços LTDA.

Ela estaria em nome de Edna Oliveira dos Santos, uma mulher residente de Peruíbe, no litoral sul de São Paulo, que nem sequer saberia da existência da empresa.

Na notificação, a VaideBet informa que os fatos narrados representam efetiva violação da cláusula anticorrupção do contrato de patrocínio e dá 10 dias para que o Corinthians apresente explicações sobre o caso. A Polícia Civil está investigando o caso e o tema também é apurado pelo Conselho Deliberativo do Timão.

O contrato entre o clube e a VaideBet tem validade até o fim de 2026 e prevê o pagamento de R$ 370 milhões. Até o momento, o clube recebeu R$ 60 milhões.

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