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Premier League e governo britânico rejeitam plano de reforma proposto por Manchester United e Liverpool

A Premier League rejeitou no último domingo (11) o projeto de reforma e remodelação do futebol inglês liderado por Liverpool e Manchester United, na qual prevê que a primeira divisão seja reduzida de 20 para 18 clubes e outras questões econômicas. A informação foi divulgada primeiramente pelo Daily Telegraph.

O plano é liderado pela empresa Fenway, dona do Liverpool, e pelos irmãos Glazer, proprietários do Manchester United, e buscava a redução dos times na primeira liga de futebol inglesa já para 2022. A ideia teve apoio do presidente da EFL (English Football League) Rick Parry, que tenta manter a sobrevivência dos clubes após a grande crise econômica causada pela pandemia de Covid-19.

Além da redução a reforma traria o fim da Copa da Liga e do Community Shield (Supercopa da Inglaterra), um novo sistema de promoção/rebaixamento.

Os times do ‘Big 6’, formado pelos seis clubes mais fortes da liga (Arsenal, Chelsea, Manchester United, Manchester City, Liverpool e Tottenham), ganhariam ainda mais força, reduzindo de 14 para seis o número de votos dos clubes para aprovar ou não reformas.

Para compensar essa mudança, os clubes da liga inglesa pagariam 250 milhões de libras à EFL para ajudar os clubes das três divisões inferiores a superar a crise financeira causada pela pandemia de Covid-19, e destinaria 25% da arrecadação da primeira divisão para as outras séries.

Ao saber do projeto, a Premier League afirmou que as conversas deveriam ter sido feitas de forma mais aberta e transparente e que se decepcionou ao saber que o presidente da EFL apoiou a mudança.

“Do ponto de vista da Premier League, um certo número de medidas propostas no plano divulgado teriam um impacto negativo em toda a competição”, disse a PL em comunicado oficial.

“O futebol envolve muitos atores e por isso este trabalho (de reflexão sobre a reforma das competições) deve ser realizado nos canais adequados que ofereçam a todos os atores e a todos os clubes a possibilidade de contribuir”, completou a liga.

O governo britânico também criticou a forma com que os clubes tentaram empurrar a reforma, classificando como um “acordo de bastidores”.

Crédito imagem: Getty Images

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