O deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas, disse na sessão desta terça-feira (20) que é a favor de um novo modelo de apostas, sem as opções de cartões, escanteios, pênaltis e etc. Para ele, isso vai diminuir as possibilidades de manipulação de resultados.
Arcoverde usou a França como exemplo para sustentar a sua ideia.
“O modelo adotado na França acho que pode ser adotado no Brasil, com a criação de uma agência reguladora. Lá é proibido apostar em acessórios do futebol, como escanteios, pênaltis, cartão amarelo, lateral, etc. Você aposta no resultado do primeiro tempo, do segundo tempo e no resultado final. Acho que isso você já tira muito da manipulação”, declarou.
Segundo o deputado, a CPI deve possuir um papel além de atribuir punições, neste caso, a comissão deve propor também projetos de regulamentações e fiscalizações das apostas esportivas no Brasil.
A próxima sessão da CPI será nesta quarta-feira e está prevista a votação de requerimentos. Entre eles, o convite a jogadores.
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo