O presidente da FIFA, Gianni Infantino, enviou nesta sexta-feira (7), uma carta dirigida às federações que fazem parte da entidade, anunciando que está à disposição e irá cooperar “sem reservas” no processo penal que lhe foi movido pela Justiça, após as reuniões informais entre ele e o procurador-geral suíço Michael Lauber.
“Como sempre fiz, cooperarei sem reservas com a investigação. Na verdade, espero ter a oportunidade de responder qualquer pergunta relacionada a este assunto, pois, muito simplesmente, não tenho nada a esconder”, afirmou em carta obtida pela agência EFE.
Infantino está sob a mira da justiça suíça no âmbito da sua ligação ao então procurador-geral Michael Lauber, que recentemente pediu demissão.
O presidente afirmou que as denúncias além de não terem fundamentos, causaram efeitos na imagem dele e da entidade.
“Não podemos ignorar o fato de que esses eventos já danificaram seriamente a FIFA como organização e eu como presidente, apesar de essas denúncias anônimas serem infundadas”, afirmou.
O órgão de fiscalização que supervisiona a Procuradoria-Geral da República (OAG) na Suíça, afirmou que o promotor especial Stefan Keller encontrou indícios de conduta criminal relacionada às reuniões.
“Participei dessas reuniões com a mais alta autoridade legal do país para oferecer nosso apoio e assistência em relação às investigações em andamento”, concluiu Infantino.
Crédito imagem: FIFA
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