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Presidente da FIFA ameaça deixar emissoras europeias sem a transmissão da Copa do Mundo feminina

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, ameaçou deixar os grandes veículos europeus sem a transmissão da Copa do Mundo Feminina, que será disputada entre 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e Nova Zelândia, caso as emissoras não melhorem os valores oferecidos pelos direitos do torneio. O posicionamento do dirigente consta em um comunicado divulgado pela entidade máxima do futebol nesta terça-feira (2).

Segundo Infantino, as ofertas dos “cinco grandes” (Reino Unido, Alemanha, Espanha, França e Itália) países europeus são um “tapa na cara” das jogadoras de futebol e de “todas as mulheres do mundo”.

“Se as emissoras continuarem sendo injustas com a Copa do Mundo feminina e com as mulheres, nós teremos a obrigação de não exibir a Copa do Mundo feminina nestes cinco grandes países europeus”, disse Infantino.

Ele recordou que as emissoras pagaram “entre 100 e 200 milhões de dólares” pela Copa do Mundo Masculina, mas só estão dispostas a oferecer de “1 a 10 milhões de dólares pelo Mundial Feminino”, quando as suas audiências representam “de 50 a 60%” do torneio dos homens.

Por fim, Infantino ressaltou que a FIFA triplicou a premiação do Mundial Feminino em relação à última edição do torneio, em 2019, e reiterou o desejo da organização de ter prêmios iguais para as Copas do Mundo masculina e feminina até 2027.

Crédito imagem: FIFA/Getty Images

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